O fonoaudiólogo é um profissional capacitado que pode ajudar seu filho quando houver problemas de fala e compressão.
Hoje em dia, é cada vez mais comum minimizar pequenos sinais de nossos filhos quando eles estão no estágio de desenvolvimento da fala e da linguagem.
É comum pensarmos que isso é algo pontual que vai desaparecer com o tempo. Contudo, em muitos casos, essa espera pode ser prejudicial para o nosso filho.
Para ajudar você a entender mais sobre os motivos para procurar um fonoaudiólogo para o seu filho, eu preparei o artigo de hoje sobre o assunto. Ficou interessada em saber mais? Então acompanhe comigo agora mesmo!
Em primeiro lugar, o que é um fonoaudiólogo?
Um fonoaudiólogo é um profissional médico, que pratica terapia fonoaudiológica, ou seja, o manejo dos vários distúrbios da linguagem e comunicação falada e escrita.
Dificuldades em pronunciar corretamente os sons e articular estão frequentemente relacionadas a danos aos órgãos vocais (malformação genética, várias doenças), em particular a laringe e as pregas vocais.
Aqueles relacionados ao aprendizado de ler e escrever podem ser devidos a danos cerebrais ou doenças como dislexia. Muitos distúrbios de linguagem podem ser curados ou pelo menos melhorados com exercícios específicos praticados com o acompanhamento de um fonoaudiólogo.
A terapia fonoaudiológica destina-se tanto a crianças e adolescentes quanto a pessoas idosas que tiveram um acidente neurológico ou cirurgia nos órgãos da fala.
8 motivos para procurar um fonoaudiólogo para o seu filho
Para ajudá-lo a avaliar quais sinais são um alerta no desenvolvimento da linguagem das crianças, explicarei em que consiste cada estágio, desde quando são bebês até os seis anos, e quais são os sintomas que devemos estar cientes.
Até seis meses: falta de choro, sorriso ou balbucio
Os primeiros sinais de alerta em um bebê é que ele não chora regularmente ou emite o balbucio típico, nem mostra o sorriso social.
O normal nessa fase é que a criança tenha choros diferentes quando precisa comer ou dormir, ou porque sente algum desconforto. Também é característico que ela relaxe com a voz de sua mãe e sinta interesse em rostos e sorriso social.
Além disso, os bebês geralmente começam com vocalizações e balbucios, e reconhecem quando são chamados pelo nome.
Até o primeiro ano: falar sem consoantes e falta de interação
Se detectarmos que nosso filho se expressa apenas através de vogais e não se envolve em brincadeiras infantis, nem responde às pequenas trocas verbais que fazemos com ele, elas podem ser sinais de alerta.
Tenha em mente que, dos 6 aos 12 meses, é quando geralmente a criança começa a antecipar jogos orais com gestos, repete vocalizações como “ma-ma” e “pa-pa”, embora sem fazer uma referência direta, e entende quando diz “adeus” e “olá”, entre outros costumes verbais.
Entre o ano e o ano e meio: poucas palavras e sem apontar
Se nosso filho não disser três palavras, detectamos que ele esquece algumas habilidades orais que aprendeu e não aponta com o dedo, devemos estar cientes de que isso não é comum na fase de 12 a 18 meses.
Tenha em mente que, a partir do primeiro ano, eles geralmente pronunciam ordens verbais e emitem três palavras com um propósito específico e não por mera repetição, como “mãe, pai, água”. Também é comum que eles indiquem áreas do corpo e aprendam novas palavras.
Até dois anos de idade: não nomeie pessoas
Especificamente, de 18 a 24 meses é o período mais importante na evolução da linguagem. As crianças já começam a lidar com cerca de 25 palavras, com combinações de duas, e começam na sintaxe. Eles são capazes de seguir uma ordem simples e reconhecer seu nome.
Nesta fase, não é comum que ele não diga nomes ou “mãe”, ou que não seja capaz de entender instruções simples. A isso devem ser adicionados outros sinais alarmantes, como o fato de não indicar partes do seu corpo e não as reconhecer.
Entre dois e três anos: dificuldade em construir frases
A criança vive uma explosão linguística nesta fase de sua vida. Ele pode formar frases com três palavras, perguntar “o quê?” e inclui ordens verbais mais difíceis do que nas fases anteriores.
Nesta fase, os sinais de alerta são que nosso filho não entende as instruções verbais em duas etapas e que ele não usa frases de duas palavras.
Até quatro anos de idade: seja incompreensível com outras pessoas
Nessa idade, as crianças já têm mais vocabulário, formulam frases extensas com quatro palavras, perguntam “por quê?”, entendem ordens verbais ainda mais complicadas e entendem do que estão falando.
Nesse período, temos que considerar ir a um profissional se nosso filho não entender as ordens, não usar frases de três palavras, não expandir seu vocabulário ou, também, se outras pessoas não entenderem o que ele diz.
Entre cinco e seis anos: incapacidade de contar uma experiência
Nesse período, as crianças se sentem mais seguras e estão dispostas a se expressar, relacionar suas próprias experiências, formar frases com maior complexidade e serem compreendidas quando falam.
Observamos também que eles nos entendem quando falamos com eles e usamos uma construção elaborada da linguagem.
Aqui são considerados sinais de alerta de que a criança não nos entende, é incapaz de contar suas histórias e não usa frases de quatro palavras.
Até seis anos de idade: falta de compreensão e expressão
Além de entender o que é falado com ele, aos cinco e seis anos de idade uma criança com desenvolvimento correto da linguagem já usa frases mais difíceis e explica suas experiências e outras histórias fáceis de forma clara e uma construção e vocalização compreensíveis para todos.
Nessa fase, temos que ir a um profissional se detectarmos que a criança não entende o que é falado com elz, nem usa frases e não conta claramente suas experiências e ninguém entende o que elz diz.
A importância do diagnóstico na terapia fonoaudiológica
As crianças começam seu desenvolvimento a partir de recém-nascidos e mantêm essa plasticidade no desenvolvimento da linguagem até os seis anos de idade.
A aquisição da linguagem é um processo contínuo. Portanto, se um atraso for causado em algum momento do crescimento e nenhuma ação for tomada, o resto dos processos inevitavelmente será alterado.
Por todas essas razões, se acreditamos que nosso filho tem algum dos problemas indicados acima, é muito importante entrar em contato com um fonoaudiólogo para que isso não tenha impacto em outros aspectos, como o desenvolvimento da linguagem, em sua maneira de socializar ou em um nível emocional.
De fato, visitar o fonoaudiólogo a tempo é crucial, porque fornece melhores previsões de melhora para as crianças do que se, pelo contrário, fosse esperado.
Além disso, à medida que as crianças crescem, as dificuldades que enfrentam aumentam. Não apenas em termos de comunicação, mas também em termos de socialização, desenvolvimento emocional e aprendizagem escolar.
Por isso, procure um fonoaudiólogo em caso de qualquer dúvida!
Gostou de saber mais sobre os motivos para procurar um fonoaudiólogo? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog, tenho muitas outras novidades para você!
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