Tenho escutado muitas pessoas falando sobre a obesidade infantil, que a cada ano cresce, e isso é preocupante etc. Os pediatras comentam que cada vez mais as crianças estão com sobrepeso a cada vez que chegam ao consultório para consultas rotineiras. E eu me pergunto, qual é o papel dos pais diante desse cenário tão desagradável? Muitos médicos falam que pode ser a questão hereditária, mas na maioria dos casos, isso ocorre devido à má alimentação, excesso de alimentos gordurosos, doces, sal, entre outros na alimentação dessas crianças. Por isso, levantei 6 dicas para tentarmos evitar que essa nova geração sofra com a obesidade infantil.
1 – A causa e os cuidados da obesidade infantil
Pode ser o fator hereditário e genético ou simplesmente pela falta de controle alimentar da família. Os pais, desde o nascimento de seus filhos, precisam acompanhar bem de pertinho se o desenvolvimento dessa criança está caminhando bem, ir periodicamente a um pediatra para acompanhar esse crescimento. Para bebês de até 6 meses é aconselhável ir mensalmente a essas consultas, e depois a cada 2 ou 3 meses para acompanhar se a altura e peso estão adequados para a faixa etária deles.
2 – Introdução alimentar organizada e equilibrada
A introdução alimentar é muito importante, pois é o momento em que a criança tem o primeiro contato com os alimentos. Mas atenção, só os alimentos saudáveis, variando as papinhas a cada 2 dias para dar tempo da criança acostumar-se com aquele sabor. Evite o uso de sal e açúcar nas papinhas, deixe a criança explorar o natural sabor de cada alimento.
3 – Hábitos alimentares desde a gravidez da mãe e da família
Muitos dizem que a obesidade infantil pode ter início desde a gravidez. Se a gestação foi saudável, se a mãe engordou muito, se manteve uma dieta rica, comendo de tudo, se bebeu bastante líquido, isso tudo influencia. Outro fator de extrema importância é saber como é a alimentação da família, com quem a mamãe e a criança mais têm contato como, por exemplo, as titias, vovós e vovôs. Estou dizendo isso porque as crianças crescem observando tudo o que a família faz. Se a criança cresce ouvindo sua família falar que pode comer tudo em excesso, ou ver que seus pais não comem legumes, verduras, dificilmente eles demonstrarão interesse por esses alimentos, pois não está no seu hábito alimentar. “A gente é aquilo que come”. Então o melhor é nos atentarmos ao cardápio do dia a dia e tentar comer o mais saudável possível para darmos o exemplo à criançada.
4 – Criança precisa brincar
A tendência da criançada de hoje é ficar no computador, celular e ou assistindo TV, ou seja, não gastam energias. É muito importante que as crianças brinquem bastante em lugar aberto, corram, pulem, dancem, precisam manter o equilíbrio entre ganho e perda, e dessa forma conseguirão manter o peso e evitar a obesidade.
5 – Os exageros das propagandas dos alimentos infantis
É muito comum vermos propagandas nos intervalos de canal aberto e fechado, incentivando uma alimentação não saudável para as crianças. Por isso, é bom evitar levá-las para fazer compras em supermercados por conta das embalagens de personagens famosos que conseguem fazer a cabeça elas só por estar estampado ali na embalagem. É bom controlar esses pequenos detalhes.
6 – Bullying na escola e preconceitos dos amiguinhos
Às vezes as crianças com sobrepeso enfrentam situações difíceis até para os adultos, como o bullying. São chamadas de “gordinho” ou “gordinha” pelos coleguinhas da escola, sem contar os vários apelidos, e isso deixa a criança com baixa autoestima, podendo desenvolver depressão e outros quadros por conta do sobrepeso.
Bom, essas foram algumas dicas que quis trazer para vocês e mostrar que há como controlar a obesidade infantil, mas para isso os pais têm que ter pulso firme. Esse assunto não é uma questão de vaidades, e sim de saúde. Tentem controlar o máximo possível a alimentação de seus filhos. Lembrem-se de que a criança se espelha muito no dia a dia com a família, então, é hora de pensar positivo para que toda família possa manter uma boa alimentação, passando bem longe da obesidade infantil.
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Um superbeijo! Até o próximo post!
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